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Turquia/União Europeia

Turquia quer abrir novo capítulo com a União Europeia

 O chefe de Estado turco quer abrir uma nova página com a União Europeia. As garantias de Recep Tayyip Erdogan foram dadas durante uma conversa telefónica que manteve, ontem, com a chanceler Ângela Merkel. O chefe de Estado turco evoca a criação de uma "agenda positiva".

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma conferência de imprensa no passado dia 30 de Novembro.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma conferência de imprensa no passado dia 30 de Novembro. via REUTERS - PRESIDENTIAL PRESS OFFICE
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Desde do mês de Novembro, o Presidente turco procura abrir um novo capítulo com a União Europeia, sobretudo com os países mais receptivos às relações cordiais com Ancara. É o caso da Alemanha. A chanceller Angela Merkel opôs-se aos líderes europeus na altura das sanções impostas à Turquia, que continua a explorar gás na região do mar Mediterrâneo, em águas marítimas reivindicadas pela Grécia e pelo Chipre.

"O Presidente Erdogan disse que a Turquia deseja abrir uma nova página em suas relações com a UE e agradeceu à chanceler as contribuições positivas ", lê-se na nota de imprensa divulgada.

O comunicado da Presidência turca refere, porém, que alguns países estão a tentar "criar uma crise" para prejudicarem a "nova janela de oportunidade" rumo a uma agenda positiva".

Recep Erdogan acusou a Grécia de "evitar negociações com novas desculpas", tendo realçado que a Turquia apresenta uma postura "construtiva" sobre a questão do Mediterrâneo Oriental.

Desde 2012 que Ancara e Bruxelas tentaram, sem sucesso, relançar as negociações de adesão à União Europeia. O acordo de migração assinado em Março de 2016 permitiu relançar o diálogo, mas a repressão que se seguiu à tentativa de "golpe de Estado" na Turquia em 2016 veio deitar por terra os esforços.

Agora a situação é outra, forçado pelas dificuldades económicas que o país atravessa, o Presidente turco promete reformas na área dos direitos humanos. Todavia, a oposição e os líderes europeus mostram-se cépticos e exigem provas em concreto. A libertação do filantropo Osman kavala, condenado a três anos de prisão, podia ter ser um sinal, mas a justiça decidiu manter o empresário detido.

 

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