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Ucränia/ Rússia

Rússia continua a bombardear a Ucrânia

Novos ataques russos atingiram esta terça-feira,11 de Outubro, as cidades de Zaporíjia e de Lviv, deixando uma parte da cidade sem electicidade.O novo balanço das autoridades ucranianas aponta para 19 mortos e 105 feridos nos bombardeamentos russos realizados, ontem, na Ucrânia.

Rússia continua a bombardear a Ucrânia.
Rússia continua a bombardear a Ucrânia. AP - Roman Hrytsyna
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 Mais de 300 localidades ficaram sem eletricidade em todo o país na sequência dos bombadeamentos, que afectaram essencialmente as centrais eléctricas da Ucrânia. Para além do rastro de destruição, os ataques russos fizeram pelo menos 19 mortos e 105 feridos. 

Esta manhã,novos ataques russos atingiram infraestruturas eléctricas de Lviv, deixando uma parte da cidade às escuras. Zaporíjia, que tem sido atingida por bombardeamentos russos nas últimas semanas, doze mísseis do tipo S-300 atingiram infraestruturas civis, uma pessoa perdeu a vida.

O Ministério russo da Defesa anunciou novos ataques "massivos" contra alvos militares e instalações eléctricas na Ucrânia.

"Hoje, as forças armadas russas continuaram a realizar ataques maciços com armas de longo alcance e alta precisão, a partir de bases terrestres e marítimas, em locais militares e instalações eléctricas na Ucrânia", disse o porta-voz do ministério, Igor Konashenkov.

O chefe de Estado russo justificou os bombardeamentos pelo ataque de sábado contra a ponte que liga o território russo à Crimeia, península ucraniana anexada por Moscovo em 2014. Vladimir Putin fala em “acto terrorista” e aponta o dedo a Kiev.

Ontem, durante a reunião de emergência da Assembleia-Geral das Nações Unidas, as várias delegações diplomáticas condenaram as anexações e os ataques perpetrados pela Rússia contra a Ucrânia, enquanto Moscovo defendeu a incorporação dos territórios ucranianos.

A resolução apoiada pelo ocidente declara que as ações de Moscovo violam a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e refere que as anexações "não têm validade sob o direito internacional e não formam a base para qualquer alternância do estatuto dessas regiões da Ucrânia".

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