Segundo Zelensky, 30% das centrais eléctricas ucranianas foram destruídas
À semelhança do que vem acontecendo há um pouco mais de uma semana, a Rússia continua hoje os seus bombardeamentos indiscriminados por todo o território ucraniano com um balanço de um morto em Mykolaïv, no sul, e dois ou mesmo três mortos em Kiev, segundo as autoridades que dão igualmente conta de importantes danos nas infra-estruturas eléctricas do país.
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Para além do balanço humano destes bombardeamentos que segundo as autoridades ucranianas provocaram pelo menos 19 mortos e 105 feridos desde o passado dia 10 de Outubro, o serviço ucraniano de urgências indica esta tarde que mais de 1.100 localidades estão actualmente sem electricidade na sequência dos mais recentes ataques russos.
Desde a semana passada "30% das centrais eléctricas ucranianas foram destruídas provocando avarias massivas em todo o país" constatou hoje o Presidente Zelensky reiterando, por outro lado, a sua recusa em negociar com o seu homólogo russo.
Estes ataques que segundo Kiev são efectuados nomeadamente com drones iranianos, levaram hoje o Ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros a sugerir ao seu Presidente a ruptura dos elos diplomáticos com Teerão, depois de já ontem a Ucrânia ter reclamado à União Europeia mais sanções contra Teerão.
Por sua vez, tanto o Irão como a própria Rússia desmentem qualquer fornecimento de material bélico iraniano a Moscovo.
Noutro aspecto, relativamente ao acidente de um avião militar russo que se despenhou em Leïsk, no sul da Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia, provocando 13 mortos, os investigadores russos disseram hoje privilegiar a pista do "defeito técnico".
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