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Turquia: Segunda volta das presidenciais é a 28 de Maio

A Turquia vai ter uma segunda volta das eleições presidenciais a 28 de Maio. Na primeira volta deste domingo, o Presidente Recep Tayyip Erdogan, que governa o país há 20 anos, recolheu 49,51% dos votos e Kemal Kiliçdaroglu alcançou 44,88% dos votos.

Mesa de voto em Diyarbakir, Turquia, 14 de Maio de 2023.
Mesa de voto em Diyarbakir, Turquia, 14 de Maio de 2023. AFP - ILYAS AKENGIN
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Os resultados foram anunciados ao início da tarde desta segunda-feira pelo Conselho Eleitoral Superior. Recep Tayyip Erdogan venceu a primeira volta das presidenciais com 49,51% dos votos e Kemal Kiliçdaroglu conseguiu 44,88% dos votos. A segunda volta está marcada para 28 de Maio. A taxa de participação eleitoral foi de quase 90%.

O terceiro candidato, o nacionalista Sinan Ogan, obteve 5,2% dos votos, até ao momento, podendo ser decisivo se apoiar um dos candidatos na segunda volta. Ele já disse que enquanto o partido curdo estiver associado a Kiliçdaroglu, não lhe dará apoio.

Durante a madrugada, Recep Tayyip Erdogan, de 69 anos, disse aos apoiantes que ainda podia ganhar, mas que respeitaria a decisão caso venha a realizar-se uma segunda volta. Kemal Kiliçdaroglu, de 74 anos e candidato do principal partido da oposição (CHP) e à frente de uma aliança de seis partidos, mostrou-se esperançado numa vitória na segunda volta.

Kiliçdaroglu ganhou nas principais cidades (Ancara, Istambul, Izmir e Antalya) e na costa mediterrânica turca, mais liberal, assim como nas províncias de maioria curda já que o partido curdo lhe deu apoio. Erdogan manteve o domínio nas muitas províncias da Anatólia, mais conservadora, e na zona afectada pelo sismo de Fevereiro - recorde-se que o Presidente tinha prometido casa aos sobreviventes.

Os resultados preliminares mostram que o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), no poder, mantém a maioria num Parlamento de 600 lugares.

As presidenciais são consideradas determinantes para saber não só quem vai liderar a Turquia, membro da NATO, mas também qual será a orientação política e económica desta potência regional de 85 milhões de habitantes, nomeadamente nas suas relações com a Rússia, o Médio Oriente e o Ocidente.

Ambas as eleições decorreram num contexto de grave crise económica e após o duplo sismo de Fevereiro que causou mais de 50.000 mortos, segundo dados oficiais.

Oiça aqui a crónica de José Pedro Tavares:

 

01:57

Crónica de José Pedro Tavares de 15 de Maio de 2023

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