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Myanmar

Myanmar: Aung San Suu Kyi vê pena reduzida a 27 anos

A ex-líder da antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi,  viu esta terça-feira, 1 de Agosto, a sentença de prisão de 33 anos reduzida para 27 anos, após um perdão parcial concedido pela Junta Militar no poder.

A ex-líder da antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi, detida desde o golpe militar de 2021, viu esta terça-feira, 1 de Agosto, a sentença de prisão de 33 anos reduzida para vinte seis anos, após um perdão parcial concedido pela Junta Militar no poder.
A ex-líder da antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi, detida desde o golpe militar de 2021, viu esta terça-feira, 1 de Agosto, a sentença de prisão de 33 anos reduzida para vinte seis anos, após um perdão parcial concedido pela Junta Militar no poder. AP - Nyein Chan Naing
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A Junta Militar do Myanmar reduziu seis anos ao total de 33 anos de prisão a que foi condenada a ex-líder Aung San Suu Kyi, detida desde o golpe militar de 1 de Fevereiro de 2021.

"O presidente do Conselho Administrativo do Estado perdoou Daw Aung San Suu Kyi, condenado pelos tribunais, sob a Lei de Direitos Humanos", avançou a televisão estatal.

Aung San Suu Kyi foi condenada a 33 anos de prisão por uma série de acusações, incluindo suborno, posse de walkie-talkies ilegais e violação das restrições da Covid.

O perdão concedido pela Junta Militar refere-se a cinco das 19 condenações que pesavam contra a antiga dirigente política. O perdão parcial do regime militar ocorre dias depois de várias especulações sobre uma possível transferência de Aund San Suu Kyi, 78 anos, para "um regime de prisão domiciliária".

De acordo com as Nações Unidas, o golpe militar arrastou Myanmar para um conflito que deslocou mais de um milhão de pessoas.

O presidente interino Myint Swe anunciou, durante o Conselho de Defesa, que o estado de emergência instituído pela Junta Militar- que devia ter acabado no final do mês de Julho- "será prorrogado por mais seis meses a partir de 1º de Agosto de 2023".

A decisão vem adiar a data da realização de eleições que, segunda a Constituição birmanesa, prevê que sejam realizadas no prazo de seis meses após o levantamento do estado de emergência.

O departamento de Estado norte-americano indicou estar “profundamente inquieto” com o prolongamento do estado de emergência em Myanmar, condenando “a brutalidade” da Junta Militar no poder.

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