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Equador

Equador fecha campanha presidencial ensombrada pelo assassínio de um candidato

Os oito candidatos às presidenciais de domingo fecharam ontem à noite a sua campanha eleitoral, uma campanha marcada pela violência e o luto, com o assassínio na semana passada de Fernando Villavicencio, segundo nas intenções de voto.

O candidato presidencial, Christian Zurita, Gloria Valencia, a mãe do candidato assassinado Fernando Villavicencio, juntamente com a número 2 da lista, Andrea Gonzalez, ontem, dia 17 de Agosto de 2023 em Quito.
O candidato presidencial, Christian Zurita, Gloria Valencia, a mãe do candidato assassinado Fernando Villavicencio, juntamente com a número 2 da lista, Andrea Gonzalez, ontem, dia 17 de Agosto de 2023 em Quito. AP - Dolores Ochoa
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Foi sob forte escolta de segurança e com coletes à prova de balas que os oito candidatos à presidenciais viveram as últimas horas da caça aos votos, ao cabo de uma campanha violenta, com o assassínio ainda esta semana de um dirigente local do partido do antigo presidente Rafael Correa, isto poucos dias depois da morte na semana passada do jornalista e candidato presidencial Fernando Villavicencio.

Estas mortes que chocaram o país não impediram o campo de Villavicencio de indigitar esta semana um substituto para levar a cabo a sua campanha. Christian Zurita, amigo e colega do candidato assassinato, passou a assumir a sua candidatura e fez sua a luta anticorrupção que ele tinha colocado à frente das suas prioridades.

Ontem à noite, ele encerrou a sua campanha eleitoral em Quito, a capital, com uma homenagem ao companheiro de luta que, na sua óptica, foi morto a mando do crime organizado. Aquando do assassínio de Villavicencio, seis colombianos foram detidos e um sétimo foi morto pelos seguranças do candidato.

Noutro ponto do país, em Duran, no sudoeste do país, o espectro da violência também ensombrou o final de campanha do candidato de direita Daniel Noboa. Um membro da sua equipa de campanha, afirma que pessoas abriram fogo aquando da passagem dos veículos. A polícia contudo refere estar a investigar se não se tratou antes de uma troca de tiros entre delinquentes.

Também entre os favoritos na corrida, até há alguns dias à frente nas sondagens, a candidata socialista Luisa Gonzalez, tentou uma última vez ontem em Guayaquil, no sudoeste, convencer os seus concidadãos a votarem nela.

Com o país em estado de emergência há uma semana e um dispositivo de segurança acrescido, os eleitores vão escolher um presidente cujo mandato será de apenas dois anos, período correspondendo ao fim do mandato do actual Presidente Lasso que provocou este escrutínio por antecipação depois de ter sido recentemente ameaçado de destituição.

Neste domingo, além de um novo chefe de Estado, vão ser igualmente eleitos 137 deputados e vai ser organizado um referendo para determinar se o país continua a explorar petróleo na floresta amazónica de Yasuni, uma reserva considerada única em termos de biodiversidade.

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