Número de mortos palestinianos sobe para 1.350 na Faixa de Gaza
O número de mortos palestinianos nos ataques levados a cabo por Israel na Faixa de Gaza ascende já a 1.350 pessoas, numa altura em que a comunidade internacional pede a Israel que respeite os termos do direito internacional sobre a guerra. Israel diz que Gaza ficará sem água nem luz enquanto Hamas não libertar os reféns.
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Um ataque em larga escala esta madrugada contra a Faixa de Gaza foi levado a cabo pelas autoridades israelitas, elevando assim para 1.350 o número de mortos do lado palestiniano desde os ataques levados a cabo pelo Hamas no sábado. Estima-se que haja mais de 6.000 feridos e o número de deslocados aumentou para cerca de 340 mil pessoas.
Aos ataques contra a Faixa de Gaza, o Hamas respondeu com o lançamento de mais roquetes, visando entre outros alvos, a cidade de Telavive. O cerco israelita vai continuar, com as autoridades a dizerem que a Faixa de Gaza permanecerá sem luz nem água enquanto o Hamas não devolver os reféns feitos no sábado.
Na noite de ontem, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou ao país e disse que Israel “passou à ofensiva” e avisou que “cada membro do Hamas é um homem morto", prometendo destruir este grupo terrorista. Netanyahu, muito contestados nos últimos meses, cimenta assim a sua posição no poder, tendo mesmo formado um gabinete de crise com o líder da oposição, Benny Gantz.
Se a comunidade internacional mostrou solidariedade para com Israel, defendendo o seu direito de defesa, após mais de cinco dias consecutivos de bombardeamentos contra os palestinianos, Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América, avisou esta noite Israel que é "muito importante" que o país "respeite as regras da guerra", nomeadamente não fazer de civis alvos militares.
No entanto, o apoio norte-americano não enfraquece, com uma visita relâmpago hoje de Anthony Blinken, secretário de Estado encarregue das relações internacionais, a visitar Israel e a ter-se encontrado com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Nos ataques do Hamas terão morrido 25 norte-americano.
O Brasil convocou entretanto uma nova reunião do Conselho de Segurança da ONU para sexta-feira, de forma a discutir a situação do conflito entre Israel e Palestina, nomeadamente a guerra em curso contra os palestinianos na Faixa de Gaza.
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