Empresas japonesas suspendem por sua vez actividades no mar Vermelho
As tensões continuam no Mar vermelho, onde os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irão, têm multiplicado, nas últimas semanas, os ataques contra navios supostamente ligados a Israel. As três maiores companhias de navegação japonesas anunciaram a 24 de dezembro estar a alterar a rota dos seus cargueiros entre a Europa e a Ásia
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As tensões continuam no mar Vermelho, onde os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irão, têm multiplicado, nas últimas semanas, os ataques contra navios supostamente ligados a Israel, numa rota importante para o comércio marítimo mundial, em apoio ao Hamas na sua guerra contra o exército israelita na Faixa de Gaza.
Depois de a transportadora marítima dinamarquesa Maersk e de a francesa CMA-CGM terem anunciado a suspensão das suas actividades no Mar Vermelho, as três maiores companhias de navegação japonesas anunciaram este domingo 24 de Dezembro estar a alterar a rota dos seus cargueiros de e para a Europa para evitar o mar Vermelho e, assim, evitar ser alvo destes grupos.
A NYK Line, a Mitsui O.S.K. e a K Line passarão assim a contornar a África do Sul pelo Cabo da Boa Esperança para ligar a Europa à Ásia.
A decisão surge horas depois de o Departamento da Defesa dos Estados Unidos ter anunciado que um navio-tanque de produtos químicos de propriedade japonesa, com pavilhão liberiano e operado por uma empresa holandesa, foi atacado no sábado no oceano Índico por um drone aparentemente proveniente do Irão.
Uma informação que o Irão negou esta segunda-feira, denunciando as acusações americanas como "declarações sem fundamento".
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