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Israel/Faixa de Gaza

Navio com ajuda humanitária já está em Gaza

O barco da organização não-governamental espanhola Open Arms, com cerca de 200 toneladas de ajuda humanitária, chegou à Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira, 15 de Março. A informação é avançada pela agência de notícias AFP.

O barco da organização não-governamental espanhola Open Arms, com cerca de 200 toneladas de ajuda humanitária, chegou à Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira, 15 de Março.
O barco da organização não-governamental espanhola Open Arms, com cerca de 200 toneladas de ajuda humanitária, chegou à Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira, 15 de Março. AP - Petros Karadjias
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O barco da organização não-governamental espanhola Open Arms, com cerca de 200 toneladas de ajuda humanitária, chegou esta manhã a Gaza. O navio da Open Arms deixou o porto cipriota de Larnaca, na terça-feira, com destino a Gaza, através de um corredor marítimo humanitário aberto a partir de Chipre.

A bordo seguem 200 toneladas de alimentos (arroz, farinha, enlatados), fornecida pela ONG World Central Kitchen (WCK) - do `chef` norte-americano José Andrés.

"Esperamos descarregar a ajuda assim que for possível atracar, mas muitos factores influenciam esta complicada operação", disse ontem Erin Gore, directora-geral da WCK, que coordena as equipas que estão em Gaza há vários dias e que construíram um cais flutuante para receber a ajuda humanitária.

A ONG norte americana já afirmou que um segundo navio, com centenas de toneladas de bens alimentares, deve chegar a Gaza nos próximos dias, numa altura em que o enclave palestiniano está a ser atingido por uma crise de fome.

Esta sexta-feira, o Ministério da Saúde do Hamas afirmou que pelo menos 20 pessoas morreram e centenas ficaram feridas num ataque aéreo israelita, quando uma multidão aguardava a distribuição de ajuda humanitária. Em comunicado, o exército israelita negou ter aberto fogo contra uma multidão.

No plano diplomático, o Hamas propôs um novo plano para uma trégua em Gaza que inclui a libertação de reféns israelitas, entre os quais mulheres, crianças, idosos e doentes, em troca da libertação de entre 700 a mil prisioneiros palestinianos. O plano prevê ainda que todas as pessoas feitas reféns ou presas sejam libertadas numa segunda fase.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu,já veio dizer que o acordo se baseia em “exigências irrealistas”,mas que, o assunto será apresentado aos gabinetes de guerra e de segurança nesta sexta-feira.

Ontem, o secretário de Estado norte-americano revelou que está em cima da mesa uma proposta de acordo forte para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Antony Blinken garantiu que Washington está a trabalhar intensamente com o Qatar e o Egipto para se alcançar um acordo que possa libertar os reféns, bem como para uma ajuda sustentável a longo prazo para o enclave.

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