São Tomé e Príncipe: Presidente contesta Comissão Eleitoral Nacional
Em São Tomé e Príncipe continua a polémica em torno da realização de recenseamento eleitoral para as próximas eleições de 25 de Setembro. Por um lado, a Comissão Eleitoral Nacional afirma que não há condições para a sua realização e, por outro, o Presidente da República defende uma solução airosa para permitir que todos votem nas próximas eleições.
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A escassos dois meses e meio da realização de eleições legislativas, autárquicas e regional, mantém-se o debate sobre o recenseamento eleitoral.
A Comissão Eleitoral Nacional, através do seu Presidente, José Carlos Barreiro, já reiterou que “materialmente não há condições para o recenseamento”: “Não há tempo material possível para realização de recenseamento eleitoral”, afirmou.
O Presidente da CNE foi peremptório: “Não conseguimos fazer o recenseamento para as próximas eleições”, confirmou
O Chefe de Estado são-tomense deposita ainda a confiança numa solução: “Eu espero que se encontre a forma mais fluida de se ultrapassar esta questão e não privar nenhum cidadão de exercer o seu direito constitucionalmente consagrado”, frisou.
Carlos Vila Nova não pretende interferir nas competências dos outros órgãos de soberania, mas entende que a data das eleições não está fora do prazo: “Eu não vou interferir nas competências do outro órgão. A prerrogativa da marcação de eleições é da competência do Presidente da República, cinco meses e 20 dias, não está fora do prazo”, concluiu.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Maximino Carlos.
Correspondência de São Tomé e Príncipe 07-07-2022
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