São Tomé e Príncipe corta relações com Taiwan
Um comunicado do governo são-tomense agora tornado público anuncia o corte de relacões diplomáticas com Taiwan.O comunicado refere que o governo reconhece o principio da existência de uma só China representada pelo direito internacional pela República Popular da China.
Publicado a: Modificado a:
O Conselho de Ministros orientou o Ministro dos Negócios Estrangeiros para tomar imediatamente todas as disposições adequadas.
Nos primeiros anos da sua independência o arquipélago equatorial reconhecia Pequim, que apoiara as lutas de libertação nacional da África então sob soberania portuguesa.
São Tomé e Príncipe acabara, em 1997 por iniciativa do então presidente Miguel Trovoada, por optar reconhecer Taiwan o que implicara a ruptura de relações com a República popular da China.
Porém nos últimos anos o país lusófono apostara num escritório de ligação com Pequim, indiciando uma abertura rumo à China popular.
Taiwan é um dos principais parceiros bilaterais de desenvolvimento do arquipélago com investimentos na saúde, agricultura, tecnologias de informação e comunicação energia, combate ao paludismo, e infra-estruturas. Há uma forte comunidade estudantil são-tomense em Taiwan.
O governo evoca a defesa dos interesses nacionais e a conjuntura internacional para tal decisão numa altura em que o país procura diversificar os seus parceiros por forma a obter ajudas que lhe permitam enfrentar a conjuntura difícil marcada pela crise financeira.
O arquipélago equatorial era o único país lusófono a reconhecer ainda Taiwan, em detrimento da China popular.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro