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PAICV/Cabo Verde

"Situação dos transportes aéreos em Cabo Verde é grave", diz Rui Semedo

Após Cabo Verde ficar sem ligação aérea entre as ilhas, por mais de 24 horas, devido a uma avaria nos dois aviões da Bestfly, o maior partido da oposição em Cabo Verde, o PAICV afirma que o arquipélago viveu “um verdadeiro blackout do transporte aéreo”. 

Rui Semedo, presidente do PAICV, desde 19 de Dezembro de 2021.
Rui Semedo, presidente do PAICV, desde 19 de Dezembro de 2021. © Lusa
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A Comissão Política Nacional do maior partido da oposição, em Cabo Verde, analisou a crise no sistema dos transportes aéreos e chegou à conclusão de que a situação dos transportes aéreos é grave, segundo o líder do PAICV, Rui Semedo.

A situação é de tal gravidade que, pela primeira vez em Cabo Verde, ao longo da sua história de país independente, se anunciou o cancelamento de todos os voos por falta de aparelhos para garantir as operações. Foi um verdadeiro Blackout do transporte aéreo”, disse o líder da oposição.

Rui Semedo, presidente do PAICV, “exige do Governo informações necessárias sobre a real situação e a tomada de medidas” para resolver os problemas do sector dos transportes. 

O líder da oposição, em Cabo Verde, denunciou ainda o aumento da criminalidade na cidade da Praia e exige medidas do governo.

Não vale a pena continuar a insistir que a situação é boa, enquanto todos os dias se aumentam as situações de agressões dos famosos ‘kaçubodi’ (pronúncia cabo-verdiana para ‘Cash or Body’ - assalto ou violação) que tendem a banalizar-se e a aumentar o sentimento de medo e de impotência perante a criminalidade. Medidas urgentes devem ser tomadas para restituir aos cidadãos o direito de circularem livremente na sua própria Terra e a não se tornarem, involuntariamente, prisioneiros nas suas próprias casas”, referiu Rui Semedo. 

Na reunião da Comissão Política Nacional do PAICV foram ainda analisados os impactos da crise na vida das pessoas e famílias e o arranque do novo ano lectivo.

A oposição pede ao Governo para "tomar medidas para socorrer todos aqueles que passam por níveis extremos de dificuldades por causa da crise” e apoio às famílias de alunos com mais carências e “exorta o Governo à uma postura de diálogo e de tolerância com a classe docente e seus representantes, para se construir os entendimentos necessários que garantam, por um lado, a resolução dos problemas da classe e, por outro lado, um ano letivo com a estabilidade necessária para uma formação de qualidade que todos almejamos”.

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