Massa poder ser opção da Lotus para substituir Raikkonen

A Lotus busca um substituto para o finlandês Kimi Raikkonen e já está conversando com vários pilotos, informou hoje o chefe da escuderia Eric Boullier. Uma das opções é o brasileiro Felipe Massa que perdeu seu lugar na Ferrari justamente para Raikkonnen.

Piloto brasileiro Felipe Massa. REUTERS/Francois Lenoir

Eric Boullier disse que a Lotus é uma opção atrativa para pilotos ambiciosos como Felipe Masse, Nico Hulkenberg, da Sauber, ou Paul Di Resta, da Force India.

Ele informou que a escuderia deve tomar uma decisão em breve, mas que ao mesmo tempo não tem pressa. “Estamos na posição privilegiada de ser uma boa escuderia com uma vaga disponível e vamos escolher com calma o melhor piloto para nossa equipe”, declarou.

Na terça-feira, a Ferrari anunciou a demissão de Felipe Massa e a contratação de Kimi Raikkonen a partir da próxima temporada.

Dupla explosiva

A demissão de Felipe Massa e a contratação de Kimi Raikkonen pela Ferrari são analisadas pelo L’Équipe desta quinta-feira, 12 de setembro de 2013. Para o jornal francês, a nova dupla que vai defender a escuderia italiana na próxima temporada pode dar muita dor de cabeça a Ferrari.

A Ferrari pode ter arranjado um problema com a saída do piloto brasileiro Felipe Massa e a contratação de finlandês Kimi Raikkonen. O jornal L'Équipe de hoje faz uma análise dessa nova estratégia da escuderia e diz que a coabitação dos dois campeões do mundo pode ser explosiva.

Fernando Alonso e Kimi Raikkonen têm personalidades fortes e são o oposto um do outro. Essa dobradinha entre o yin e o yang, entre o fogo e o gelo era considerada inviável há alguns meses. L'Équipe lembra que o finlandês Raikkonen, que já correu pela Ferrari e deu o título à escuderia em 2007, foi licenciado antes do fim do seu contrato para ceder o lugar justamente ao campeão espanhol Fernando Alonso, em 2009.

Um episódio que terá consequências nas pistas acredita o jornal. Os dois pilotos poderão ser solidários na próxima temporada, se ignorar ou então declarar a guerra o que seria desastroso para a Ferrari. O L'Équipe lembra algumas dobradinhas explosivas da Fórmula um, como a dobradinha Alain Prost Ayrton Senna, na Maclaren, entre 1988 e 1989.