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Mundo

Mario Draghi formou equipa e foi investido como chefe do governo da Itália

O novo chefe do governo italiano, Mario Draghi, foi investido hoje pelo presidente italiano, Sergio Mattarella depois de ter formado o governo. Agora deve ser confirmado durante sessões de moção de confiança na quarta e quinta-feiras no Senado e na câmara dos deputados. A missão do seu governo é resolver a crise política e sanitária. 

El ex presidente del Banco Central Europeo, Mario Draghi, el 3 de febrero de 2021 en Roma, Italia
El ex presidente del Banco Central Europeo, Mario Draghi, el 3 de febrero de 2021 en Roma, Italia Alessandra Tarantino POOL/AFP/Archivos
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Mario Draghi prestou juramento este sábado depois de ter obtido ontem uma larga maioria parlamentar e apresentado o seu governo com a missão de tirar a Itália da crise política e sanitária.

"Juro ser leal à República", declarou o novo primeiro ministro italiano, antigo presidente do Banco central europeu durante a ceimonónia de investidura perante o Presidente italiano, Sergio Mattarella.

Draghi, conhecido por "Super Mario" pelo papel desempenhado durante a crise da dívida da zona euro em 2012, estará agora frente ao Senado na quarta-feira e à Câmara dos deputados na quinta-feira, para um voto de confiança que dará legitimidade definitiva ao seu governo. 

Economia, crise sanitária e vacinação

Uma das peças fundamentas desse governo, é Daniele Franco, de 67 anos, homem de confiança, para a pasta do ministério cheve da Economia, um dos melhores especialistas das finanças públicas do país. 

Mas globalmente, Draghi, manteve em funções outras personalidades, como Luigi Di Maio, dirigente do Movimento populista, 5 Estrelas, no ministério dos Negócios estrangeiros, a tecnocrata, Luciana Lamorgese no ministério do Interior ou Roberto Speranza, do pequeno partido de esquerda LEU, na Saúde.

Criou-se também um super ministério da Transição ecológica, para Roberto Cingolani, um físico de renome, que dirigia a inovação tecnológica do gigante italiano da aeronática, Leonardo.

Mas toda a gente tem os olhos virados para a crise sanitária, sabendo que a Itália atingiu os 100.000 mortos da Covid-19 ou ainda a aceleração da campanha de vacinação pois a Itália que tem uma população de 60 milhões de habitantes, ainda só vacinou 1.2 milhões de italianos.

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