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Turquia

Turquia: Erdogan deixa aviso à UE e aos "terroristas", PKK reivindica atentado

Na abertura do novo ano legislativo na Assembleia Nacional, algumas horas após o atentado suicida em Ancara, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez um aviso aos "terroristas" e à União Europeia, que "desde há 40 anos o faz esperar". O atentado foi entretanto reivindicado pelo PKK.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan na abertura do novo ano legislativo na Assembleia Nacional.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan na abertura do novo ano legislativo na Assembleia Nacional. AFP - ADEM ALTAN
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"A Turquia já não espera mais nada da União Europeia, que há 40 anos nos faz esperar à porta", afirmou o chefe de Estado durante a sessão inaugural do Parlamento. Acrescentando que Ancara já cumpriu "todas as promessas feitas à UE, mas a Europa não cumpriu quase nenhuma" e, por isso, não vai tolerar "novas exigências ou condições no processo de adesão" da Turquia ao bloco europeu.

Sobre o atentado em Ancara, Erdogan sublinhou que os terroristas que "ameaçam a paz e a segurança dos cidadãos não alcançaram os seus objectivos e nunca os alcançarão".

 O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado uma "organização terrorista" por Ancara e seus aliados ocidentais, incluindo a UE, reivindicou o ataque desta manhã em Ancara. 

Este é o primeiro ataque que o PKK assume a responsabilidade desde Setembro de 2022, quando matou um polícia em Mersin, no sul. 

O PKK está no centro da controvérsia entre a Turquia e a Suécia em relação à entrada deste último na NATO.

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