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Guiné-Bissau/CEDEAO

Guiné-Bissau assumiu de forma inédita a presidência da CEDEAO

Pela primeira vez na história a CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, é presidida por um país lusófono. A Guiné-Bissau assumiu no domingo em Accra, no Gana, a presidência rotativa do bloco regional a que pertence desde 1975.

Chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, preside doravante a CEDEAO.
Chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, preside doravante a CEDEAO. AFP - ALIU EMBALO
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A cimeira de Accra ficou marcada pelo levantamento das sanções económicas e financeiras ao Mali, após o anúncio recente por parte das autoridades interinas de um calendário relativo a um referendo constitucional e à realização de eleições com prazos encurtados, como pedia a organização.

No que diz respeito ao Burkina Faso, outro país que conheceu um golpe de Estado, com a libertação plena do ex presidente destituído, Roch Marc Christian Kaboré, não foram implementadas sanções como se tinha vindo a equacionar, e ficou acordada uma transição de dois anos, com o regresso dos civis ao poder em 2024.

Já para a Guiné Conacri se definiu novo emissário, Boni Yayi, antigo presidente do Benim, substituindo o nigeriano Mohamed Ibn Chambas, recusado pelos guineenses. A comunidade concedeu um prazo de um mês a Conacri antes de equacionar quaisquer medidas contra a junta militar.

Os três países permanecem, por ora, suspensos da organização regional na sequência dos golpes de Estado que conheceram.

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