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Moçambique

UE preocupada com instabilidade pós eleitoral em Moçambique

A União Europeia (UE) condenou a morte de pessoas durante as manifestações do maior partido da oposição em Moçambique, Renamo, contra os resultados gerais das sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro.

Marcha em Maputo. 2 de Novembro de 2023.
Marcha em Maputo. 2 de Novembro de 2023. © LUSA - LUÍSA NHANTUMBO
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Face à brutalidade policial nos protestos promovidos pela Renamo, que não aceita os resultados das sextas eleições autárquicas, a UE apelou às autoridades moçambicanas a garantirem o exercício do direito à liberdade das pessoas.

O embaixador da União Europeia em Moçambique, Antonino Maggiore, defendeu que o direito a manifestação deve ser garantido dentro dos princípios democráticos; "salientamos a nossa preocupação e também a infelicidade para com estas mortes nas manifestações. O uso da força deve ser sempre proporcional e a liberdade de manifestação garantida". 

O diplomata europeu assegurou, ainda, que a instituição está a acompanhar todo processo eleitoral e as alegações de fraude e acredita na sensatez dos órgãos da administração da justiça nas decisões a tomar. "Temos confiança no sistema legal do país no processo legal e agora com o papel do conselho constitucional para enfrentar estas questões", afirmou Antonino Maggiore.

Neste momento, aguarda-se que o Conselho Constitucional promulgue ou chumbe os resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições que dão vitoria a Frelimo em 64 dos 65 municípios no escrutínio de 11 de Outubro.

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