Portugal : Os boletins poderão contrariar as sondagens?
Os dez candidatos a esta primeira volta das eleições Presidenciais votaram até à hora de almoço. O último foi Marcelo Rebelo de Sousa, que tem sido apontado pelas sondagens como o favorito na corrida ao Palácio de Belém. Mas a abstenção e a percentagem obtida pelo vencedor, poderão confirmar - ou contrariar - as sondagens.
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O professor de Direito, de 67 anos, Marcelo Rebelo de Sousa, antigo líder do PSD, e durante décadas comentador político na rádio e na televisão, é dado como vencedor em todos os estudos de opinião. No entanto, até estarem contados os votos não se sabe se a eleição fica fechada à primeira volta, ou se os 9 milhões e 700 mil eleitores voltam às urnas a 14 de Fevereiro.
Por isso, muitos esperam ainda que o antigo Reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, de 60 anos, um dos dois concorrentes apoiados pelo Partido Socialista possa estar à altura do candidato que tem recomendação de voto do PSD e do CDS-PP, os partidos da direita.
Mas os votantes podiam igualmente votar pelas duas mulheres na corrida: a socialista Maria de Belém, e a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, Marisa Matias.
Outros candidatos marcaram também presença nesta corrida ao cargo supremo em Portgugal: O candidato do Partido Comunista, Edgar Silva, e os cinco menos mediáticos – todos independentes. O advogado Paulo de Morais, o calceteiro Vitorino Silva, o empresário Henrique Neto, o psicólogo motivacional Jorge Sequeira e o médico Cândido Ferreira.
Mas abstenção é uma adversária de todos. Em 2011, quando Cavaco Silva foi eleito para o segundo mandato, bateu um recorde: quase 54 por cento dos eleitores optaram por não ir às urnas.
A correspondente da RFI em Lisboa, Joana Carvalho Fernandes, ouviu algumas pessoas que se deslocaram para votar:
Reportagem de Joana Carvalho Fernandes
Entrevistado por Adriano Salgueiro, o Professor de relações internacionais, Adelino Maltez, afirmou que - seja qual fôr o vencedor deste escrutínio - não vai pôr em causa a estabilidade política de Portugal
Entrevista do Professor Adelino Maltez
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