'Partygate': futuro do primeiro-ministro britânico permanece incerto
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, procura encontrar apoios após a publicação de um relatório provisório sobre as festas no ano passado em Downing Street em pleno período de confinamento devido à pandemia. O relatório aponta falhas de "liderança e discernimento" ao Executivo do Reino Unido.
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Boris Johnson prometeu ontem olhar-se no espelho e aprender, depois de as conclusões iniciais de um inquérito interno do Governo terem identificado “falhas graves” no Gabinete do primeiro-ministro britânico no cumprimento das restrições durante a pandemia covid-19.
“Desculpem. Peço desculpa pelas coisas que não fizemos bem e também desculpa pela forma como este assunto foi tratado. Eu percebo e vou corrigir”, disse nesta segunda-feira no Parlamento.
O relatório analisou 16 ajuntamentos de membros do governo ou assessores em 2020. As conclusões identificam “falhas de liderança e de discernimento”, eventos que não deveriam ter sido autorizados e o consumo excessivo de álcool no local de trabalho.
A imprensa descreveu festas durante os confinamentos e até na véspera do funeral do marido da rainha, em Abril passado, com bebidas, música e dança.
O primeiro-ministro prometeu reformas profundas na sua residência e gabinete, em Downing Street. Mas a polícia continua a investigar o chamado “partygate" para decidir se a lei foi violada.
Mesmo se Boris Johnson parece, para já, sobreviver a uma possível moção de censura no Partido Conservador, o seu futuro continua incerto.
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