Chefes de Estado receberam relatório da CEEAC sobre São Tomé, mas não o analisaram
A cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) realizada em Kinshasa não analisou o relatório da organização sobre alegada tentativa de golpe de Estado em São Tomé e Príncipe. Todos os Estados membros da organização estão na posse do documento, competindo à actual presidência da organização decidir a sua discussão. No seu regresso ao país, o Presidente santomense pronunciou-se sobre o assunto.
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Carlos Vila Nova regressou hoje de Kinshasa, onde participou na reunião da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), e afirma estar já na posse do relatório da CEEAC sobre os acontecimentos de 25 de Novembro em São Tomé e Príncipe. Referiu que o mesmo documento foi entregue aos seus homólogos da organização.
"Foi entregue uma cópia ao chefe De Estaod de São Tomé, bem como ao chefe de Estado que presidia naquela altura a comissão, que era o Presidente da RDC, Félix Tshisekedi, e é um relatório preliminar que vai ser analisado e, depois, a nível do Governo", afirmou o Presidente são-tomense.
O chefe de Estado são-tomense disse que ainda não se inteirou profundamente do seu conteúdo e que este assunto não constava da agenda dos trabalhos da cimeira.
"Este assunto não constava da agenda de trabalho da representação que fui fazer", indicou o líder.
Carlos Vila Nova disse não ter medo da justiça, quando respondia a pergunta sobre o facto de um dos ilibados pelo ministério público santomense, ter citado o seu nome como uma das pessoas que poderá prestar declarações à justiça relativamente aos acontecimentos de 25 de Novembro findo.
"Nunca tive medo da Justiça. Durante quatro anos fui perseguido e enfrentei a Justiça", concluiu Carlos Vila Nova, Presidente de São Tomé e Príncipe sobre a cimeira da CEEAC realizada na RDC.
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