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Brasil

Brasil: Comunidade internacional condena ataque

A comunidade internacional já veio condenar a invasão aos três poderes da democracia brasileira, reiterando o apoio "incondicional" ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Comunidade internacional condena ataque às instituições brasileiras.
A Comunidade internacional condena ataque às instituições brasileiras. © Ricardo Stuckert/Handout via REUTERS
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Nas redes socias e antes de partir para o México, o Presidente norte-americano, Joe Biden, considerou “escandalosas” as manifestações dos “bolsonaristas”, condenando este ataque “contra a democracia e transferência pacíficas de poder no Brasil”.

O chefe de Estado mexicano, Andres Manuel Lopez Obrador, mostrou-se solidário com o homólogo brasileiro, sublinhando que “Lula não está sozinho, ele tem o apoio das forças progressistas do seu país, do México, continente americano e do Mundo”.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau,  escreveu num tweet que «o respeito das pessoas pelo direito democrático é primordial em todas as democracias, incluindo no Brasil”, reafirmado o apoio do Canadá ao Presidente Lula.

O Presidente da Argentina, Alberto Fernandez, insistiu nas redes sociais no apoio “incondicional” da Argentina com o homólogo brasileiro, face ao que considerou ser “uma tentativa de golpe de Estado”.

De Cuba também chegaram as condenações do Presidente Miguel Diaz-Canel, referindo que estes actos vieram gerar caos e que “os bolsonaristas estão a imitar os trumpistas”, durante o ataque ao capitólio em Washington.

O Presidente da Bolívia, Luis Arce, declarou que os «fascistas procuram obter pela força aquilo que não conseguiram conquistar nas urnas» e o chefe de Estado Gabriel Boric insistiu que “o governo brasileiro tem todo o apoio do Chile face a este ataque contra a democracia”.

O dirigente venezuelano, Nicolas Maduro, condenou “categoricamente a violência dos grupos neofascista de Bolsonoro”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou que o assalto ao Congresso, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto do Brasil constituiu um "ataque à democracia" e sublinhou o seu apoio ao Presidente Lula da Silva.

Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenou "firmemente" o "atentado às instituições democráticas do Brasil", manifestando o seu "total apoio" a Lula da Silva, "eleito democraticamente por milhões de brasileiros através de eleições livres e eleições justas".

Em português, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, mostrou-se "profundamente preocupada com o que está a acontecer no Brasil", defendendo que "a democracia deve ser sempre respeitada".

Ontem, o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, já tinha manifestado o seu "total apoio" ao Presidente do Brasil e condenado o ataque à sede dos três poderes do Estado, em Brasília.

O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, reiterou que “o Presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França” e num comunicado, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez condenou “as acções de grupos que se opõem aos resultados legítimos”.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou igualmente o ataque “intolerável” às instituições brasileiras, reafirmando que o governo alemão “está ao lado do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

O Governo português condenou a "violência e desordem" em Brasília e reiterou o seu "apoio inequívoco às autoridades brasileiras". Já o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condenou o que classificou como "actos inadmissíveis e intoleráveis em democracia".

O Governo chinês disse esta segunda-feira, 9 de Janeiro, opor-se “fortemente ao ataque violento” às sedes dos poderes executivo, legislativo e judiciário no Brasil, invadidas no domingo por partidários do ex-Presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.

Centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram este domingo o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.

Os radicais, que não reconhecem o resultado das eleições presidenciais de 30 de outubro, nas quais Lula derrotou Bolsonaro por poucos votos, pediram uma intervenção militar para derrubar o Presidente brasileiro. A Polícia Militar conseguiu recuperar das três instituições desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, numa operação que resultou em pelo menos 200 detenções.

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