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Cabo Verde

Defesa de Alex Saab denuncia as condições da sua prisão domiciliária

Em comunicado, a defesa de Alex Saab, afirma que “as condições da prisão domiciliária (do empresário colombiano) são completamente irregulares e continuam a afectar directamente a sua saúde e o seu direito à defesa e são significativamente piores do que as anteriormente concedidas a traficantes de droga condenados em Cabo Verde”.

Alex SAAB MORAN
Alex SAAB MORAN © FARAROU
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A defesa do empresário, liderada pelo antigo juiz espanhol Baltasar Garzón, avança no mesmo comunicado que Alex Saab “está cercado por soldados e agentes da polícia que vivem ao lado e o vigiam 24 horas por dia, 7 dias por semana» e que os soldados transportam metralhadoras mesmo quando entregam as refeições a Alex Saab.

Na lista das “irregularidades” apontadas pela defesa do alegado testa-de-ferro de Nicolás Maduro encontram-se, entre outras denúncias, o facto de “os advogados não poderem ter comunicações privilegiadas com o cliente”; ou ainda “a comunicação com a família só ser permitida por um curto período de tempo diário através do telefone da polícia que assiste às conversas".

Também, a defesa avança que até hoje todos os pedidos para que Alex Saab seja visto por médicos especialistas da sua escolha ficaram sem resposta, apesar de ele ser doente oncológico. Esta semana, o Supremo Tribunal da Justiça (STJ) esclareceu que o caso Alex Saab, cujo processo se encontra pendente nos tribunais nacionais, tem seguido os trâmites judiciais e que o processo de extradição voltou a estar pendente no STJ, o Supremo Tribunal garantindo que fará “tudo para que seja observado o prazo fixado na lei para a decisão”.

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